MALVARES DE MOSCOSO

Foto de Alberto Lora.

Malvares de Moscoso comeza a súa andaina musical no 2003 coa creación de Os Trasnos de Moscoso, grupo co que sacou dúas maquetas (“Denominación de Orixe: Rap do País” no 2007 e “Casa da Joaquina” no 2011) que tiveron unha boa acollida por parte de público e medios de comunicación.

No ano 2011 entra en contacto coa poesía e o Spoken Word, participando desde aquela en eventos coma o Poetry Slam Vigo ou o Festival Internacional Kerouac Vigo de Poesía e Performance.


Malvares tamén forma parte de Rebeliom do Inframundo, unha das bandas con mais proxección do país. Con ela está a piques de lanzar “Lume e Rebeliom”, disco do que xa hai dous avances en forma de videoclip (“No choio fála-se dum ERE” e “Lume”).

Estes son algúns dos artistas cos que compartiu escenario: Morodo, Tote King, Nach, R de Rumba (Violadores del Verso), Acción Sánchez (SFDK), Edo G, The Go Team!, Turbo Negro, Piperrak, Boikot, Berri Txarrak, Dakidarría, Skandalo GZ, Zoo, Davide Salvado...


O seu último traballo titúlase “A Orquestra Filarmónica de Osaka” (Remixes) e é unha homenaxe ao escritor e lingüista ferrolán Ricardo Carvalho Calero. Nel colaboran artistas galegos e chilenos do ámbito da música electrónica. Esta proposta leva o selo da editora Língua Nativa, proxecto que dirixe xunto ao produtor Ricardo Cascalhar “Deloise”.




A FOICE E
MALVARES DE MOSCOSO
“A ORQUESTRA FILARMÓNICA DE OSAKA” (REMIXES)

Introdução

Com este novo trabalho de Língua Nativa celebramos o primeiro aniversário da discográfica e fazémo-lo dándo-lhe uma volta a uma das canções que fizeram parte do nosso primeiro lançamento “A Orquestra Filarmónica de Osaka”.

Produtores galegos e chilenos reinterpretam esta nossa homenagem a Ricardo Carvalho Calero (Ferrol, 1910 – Compostela, 1990), uma figura fundamental na vida cultural do nosso país no século XX.
Foi escritor, poeta, membro do Partido Galeguista, primeiro catedrático de Língua Galega na Universidade de Santiago de Compostela e também o máximo expoente do movimento reintegracionista. E este movimento é um dos eixos sobre os que gira Língua Nativa.
"A Orquestra Filarmónica de Osaka" está incluido em Reticências (1990), a sua derradeira obra poética, e é uma crítica ao colonialismo européu, ao eurocentrismo que tanto dano tem feito ao mundo.

Música

“A Orquestra Filarmónica de Osaka” (Remixes) é como se intitula este novo trabalho; um single de três músicas produzidas pelos artistas galegos Alexandre Villalba e J.CNNR e os chilenos Lluvia Ácida. Todos eles fazem a sua interpretação da música original de A Foice e Malvares de Moscoso – produzida por Deloise – e incluída no primeiro álbum de compilações Língua Nativa.
Enquanto a sonoridade, cada artista quis deixar patente o seu próprio estilo. Na primeira das músicas, o ourives Alexandre Villalba, desenhou com os seus samples uma maravilhosa atmosfera, de sonoridade à antiga caixa de música que por momentos nos faz lembrar o mesmíssimo Yann Tiersen. Para esta música o artista decidiu prescindir das vozes do som original e só ficar com o baixo. Uma ideia arriscada mas interessante.
Na segunda das músicas, os chilenos Llúvia Ácida aproximam-nos às terras de além-mar, às misteriosas paisagens da geografia Antártica numa simbiose entre música eletrónica e cultura. Em destaque nesta sua produção, o já tão característico som analógico dos 70’, a presencia de sintetizadores e um ponto de minimalismo.
Por último chegamos a música de J.CNNR, a convergência entre distintos géneros da música eletrónica contemporânea. Ele emprega para a sua base rítmica sons próximos do dupstep, com sintetizadores pesados e tétricos e de sonoridade industrial. Certamente uma música muito bem elaborada.



Escoita e Descarga

O single fica disponível para download gratuito na nossa web linguanativa.com assim como para a sua escuta online no nosso perfil de Soundcloud.

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